Feira de Artes gera renda alternativa e é opção de lazer
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Publicado em 31/10/2017

Texto e fotos: Pedro Neto

 

Ofertar produtos de qualidade e garantir renda alternativa a cerca de 130 artesãos. Este é o principal objetivo da tradicional Feira de Artes e Artesanato, que acontece todos os domingos, pela manhã, na Praça Doutor Chaves (Matriz). O evento, também visto como uma opção de lazer, é, ainda, oportunidade para degustação de comidas e bebidas típicas da região, e deve ser reestruturado, em parceria entre a Prefeitura e a Associação dos Artesãos do Município de Montes Claros, a fim de atrair maior público e gerar mais empregos e renda alternativos.

A “Feirinha de Artes” surgiu na década de 80, na Praça da Matriz. Já funcionou no canteiro central da Avenida Flamarion Wanderley, no Bairro São José e em trechos das avenidas Coronel Prates e Deputado Esteves Rodrigues (Sanitária). Há mais de dez anos, retornou para seu local de origem. Este ano, no mês de maio, durante a Semana que antecedeu o Dia das Mães, a estrutura funcionou na Praça Doutor Carlos Versiani, dando mais opções de presentes à população.

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Montes Claros, Edílson Torquato, destacou a importância do evento como forma de gerar mais empregos e renda alternativos. Frisou que a atual administração está viabilizando eventos semelhantes, em outras regiões de Montes Claros, para a comercialização de produtos e serviços, bem como lazer e entretenimento, garantindo condições de empreendedorismo, principalmente aos finais de semana, como já acontece no Bairro São José.

A presidente da Associação dos Artesãos, Maria de Fátima Xavier, frisa que a Feira é de suma importância e tem clientela fiel. “As pessoas que vêm aqui aos domingos são dispostas a comprar. Grande parte também faz encomendas e esta atividade garante complementação de renda familiar a cerca de 130 filiados à Associação”, citou, lembrando que gestão está sendo feita junto à Prefeitura para incrementar as atividades e tornar o evento ainda mais conhecido e atrativo. “Com certeza, cerca de 80 por cento dos artesãos garantem o pagamento de contas como água, luz, gás e outros pequenos compromissos, com a comercialização de produtos e serviços, na feirinha”, citou.

A artesã Maria da Conceição Aguiar trabalha com confecção de bonecas e enfeites decorativos de época. Frisa que, apesar da crise financeira que assola o Brasil, costuma vender a contento, aos domingos, mas que as encomendas garantem maior renda. “As pessoas me procuram com pedidos específicos, principalmente para datas comemorativas”, salientou.

Outro casal que aproveita a Feira para aumentar a renda familiar é Wilson Barbosa e Kátia Borges, que atua com artesanato em madeira. Os dois, moradores da região do grande Santos Reis, entendem que a feirinha deve ser incrementada para atrair mais público e oportunidade de negócio. O casal reconhece que o evento serve para aumentar a renda e, também, como opção de lazer e entretenimento aos montes-clarenses.

 

A servidora aposentada e ex-presidente da Associação, Maria das Dores Profeta, sugeriu a padronização das barracas e mais investimentos no que diz respeito a divulgação e a atração de maior público, agregando valores ao evento. “Com isso, teríamos melhores condições para comercialização de produtos e serviços, com lazer e divertimento aos montes-clarenses e norte-mineiros”, concluiu.

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