OUTUBRO ROSA - Santa Casa de Montes Claros promove mesa redonda sobre prevenção e diagnóstico precoce
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Publicado em 19/10/2018

Na noite de ontem, 17 de outubro,   a Santa Casa de Montes Claros, em parceria com as clínicas Radialis  e Oncocenter, realizou, dentro da programação  do Outubro Rosa 2018, mais uma ação  de prevenção  e combate ao câncer de mama.


A iniciativa, chamada de “Papo Rosa”, é realizada pela primeira vez e superou as expectativas, de acordo com a  radioncologista Lucianne  Costa Lima. “Foi um momento incrível de descontração, no qual tivemos a oportunidade de conversar  sobre diversos assuntos, além do câncer  de mama”.

Durante o evento,  que contou com a presença de aproximadamente 100 convidadas, foram  abordados assuntos  como empreendedorismo, empoderamento feminino, violência  sexual e doméstica, além dos aspectos relacionados a prevenção  precoce do câncer de mama e o que pode ser feito pra instituir o tratamento em sua fase inicial.

De acordo com o médico  mastologista Gessandro Fernandes, o câncer  de mama é  o segundo  tipo de câncer mais frequente  no mundo. Ele ressaltou que a doença deve acometer cerca de 60 mil mulheres somente em 2018. “As estimativas indicam que quase 14 mil mulheres podem morrer em decorrência  da doença ainda este ano. Isso é um dado extremamente preocupante”, disse.

Gessandro reforçou que as ações que envolvem prevenção são muito importantes, uma vez que é  através  delas que se torna possível  mudar os desfechos do cenário atual. “O diagnóstico precoce é fundamental  para a cura da doença e para isso, é  necessário a realização das mamografias”, complementou.

Outro momento que chamou bastante atenção foi a palestra de autoconhecimento, “Olhando para si mesma com amor”, conduzida pela psicoterapeuta Renata Nunes. “A autoaceitação, a autorresponsabilidade e o auto respeito são formas da mulher se aceitar exatamente  do jeito que ela é, pois quanto mais a mulher se aceita, maior é  a possibilidade de mudança”.

Ainda segundo Renata, existe uma dificuldade da mulher se respeitar, uma vez que a mulher tem a tendência cultural de servir o outro. “Essa situação  ocorre em virtude das nossas heranças transgeracionais, pois a mulher é  muito influenciável  pela nossa árvore genealógica, ou seja, sobre como nossas avós e bisavós  viveram. Dessa forma, acabamos herdando esse comportamento, o que acaba dificultando essa mudança”.

Ao final do evento, que contou com a presença  das madrinhas da campanha, foram sorteados alguns mimos para as convidadas.

 

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