Texto e Fotos: Luís Carlos Gusmão

A Prefeitura de Montes Claros, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e da Empresa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transporte de Montes Claros - MCTrans, está dotando a cidade de ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e bicicletários, para estimular o uso de bicicletas na cidade.

Os bicicletários estão sendo instalados nos parques Milton Prates, Sagarana, Tilápias, João Botelho e Canelas, e nas praças Dr. Carlos, de Esportes, Coronel Ribeiro e da Catedral, além do Mercado Central e da Santa Casa. Cada bicicletário ganhará uma escultura, feita pelo artista Gu Ferreira com o apoio dos reeducandos do projeto Para Além das Prisões.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Paulo Ribeiro, as pedaladas trazem benefícios ao corpo e à mente e protegem o meio ambiente. “O trabalhador é o mais prejudicado. Quando não está no transporte público, está isolado no carro, esperando o trânsito andar. Por isso, a melhor alternativa é o uso da bicicleta em espaços apropriados, que além de deixar a cidade menos congestionada e poluída, deixa a população mais humana e saudável”, diz Ribeiro.

Paralelamente aos bicicletários, várias ciclovias (que são os espaços destinados especificamente para a circulação de bicicletas) serão criadas na cidade. De acordo com o diretor e analista de Transporte e Trânsito da MCTrans, Vinicius Pereira Santos, existem estudos e projetos sendo realizados na cidade com o intuito de criar ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas.

Segundo ele, todo loteamento novo já tem que contemplar as vias arteriais e coletoras com ciclovias. É o caso do Residencial Sul e da avenida Francisco Gaetani, que está sendo ligada com a ciclofaixa da avenida Mestra Fininha que, por sua vez, também será interligada com a futura ciclofaixa da avenida José Correia Machado, que será construída em breve.

O diretor lembrou ainda que já existe ciclovia na avenida Amintas Jacques de Morais, no bairro Eldorado, e na Avenida Beira Rio, do rio Pai João. A intenção da MCTrans é criar ciclorrotas no bairro Todos os Santos e ciclovia na rua Carlos Ferrante, para interligar com a avenida Sidney Chaves.

Ciclovia

É um espaço segregado para fluxo de bicicletas. Isso significa que há uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos. Essa separação pode ser através de mureta, meio-fio, grade, blocos de concreto ou outro tipo de isolamento fixo. A ciclovia é indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego rápido e intenso.

Ciclofaixa

É quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação física de qualquer tipo (inclusive cones ou cavaletes). Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões do tipo “tartaruga”, como os que separam as faixas de ônibus.

Ciclorrota

De uso mais recente, o termo ciclorrota (ou ciclo-rota) significa um caminho, sinalizado ou não, que represente a rota recomendada para o ciclista chegar onde deseja. Representa efetivamente um trajeto, não uma faixa da via ou um trecho segregado, embora parte ou toda a rota possa passar por ciclofaixas e ciclovias.