Espetáculo "Vida Consagrada” prestará homenagem ao cantor e compositor Élcio Lucas
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Publicado em 15/05/2019

No próximo dia 21, terça-feira, será apresentado, no auditório Cândido Canela do Centro Cultural, às 20h30, o espetáculo "Vida Consagrada". A atração faz parte das comemorações dos 40 anos do Centro Cultural Hermes de Paula. Na oportunidade o compositor, cantor, militante cultural e professor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), Élcio Lucas de Oliveira, será homenageado, com algumas de suas canções sendo interpretadas por artistas regionais.

 

A cantora Marina Sena interpretará a música “Vida Consagrada”. “Saci de Serra” terá a interpretação de Alexandre Zuba. O professor, filósofo e humanista Sivaldo Ribeiro dos Santos trará a música “Pelos Caminhos de Minas”. “Estrela” será interpretada por Karen Nascimento. Deborah Rosa se definiu pela música "Blusa de Menina". Loi Damasceno executará "Depre".

 

Outros artistas que participarão dos 40 anos do Centro Cultural serão Edson Lima, Beu Vianna, Juliana Peres, Elcid Monteiro e Rafael Carneiro. Élcio Lucas também interpretará músicas de sua autoria para fechar, com chave de ouro, a celebração cultural. O evento terá entrada franca.

 

HOMENAGEADO - Nascido em Montes Claros no ano de 1957, Élcio Lucas se tornou um dos grandes expoentes da música mineira. Iniciou a carreira em 1976 quando, ainda jovem, participou de diversos festivais da canção popular pelo Brasil, obtendo alguns primeiros lugares.

 

Élcio Lucas ganhou projeção ao participar do grupo Raízes, de onde sairiam grandes músicos da cidade. No grupo ele participou da gravação de dois discos. Após o trabalho com o Raízes, ao longo de mais de 40 anos de carreira o cantor lançou três discos solos.

 

 

Mais que intérprete, Élcio Lucas é reconhecido também como um grande compositor. Suas criações já foram gravadas por nomes como Rogéria Holtz, Aline Mendonça e Fatel. Além da música, o artista se dedica às aulas de literatura na Unimontes, onde é professor, e à meditação, já que também é monge budista.

 

 

Quando perguntado sobre a importância do Centro Cultural para a cidade de Montes Claros, o cantor é taxativo ao falar que o local foi um marco para os artistas da cidade. “Eu vi o Centro Cultural nascer. Nós não tínhamos uma casa, mas a partir dali passamos a ter. Quero deixar registrado o mérito disso para a primeira administradora, Clarice Maciel, pois foi através dela que o Centro Cultural passou a ser um local de todas as expressões artísticas”, explica o compositor.

 

 

O artista se diz honrado em ser homenageado na comemoração do aniversário do centro de cultura. “É uma grande honra para mim. As homenagens que vêm sendo feitas valorizam os criadores de música da nossa região, estimulando as novas gerações”, finaliza.

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